Fizemos a primeira parada para descanso após duas horas de caminhada, logo após passarmos o único túnel ferroviário existente neste caminho. Depois de comermos e nos hidratarmos, seguimos a caminhada e a segunda parada programamos para a Estação Cascata, na localidade de mesmo nome que já é quase na divisa dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Chegamos na Estação Cascata ao meio dia.
Ficamos ali por 20 minutos e seguimos a caminhada pela linha férrea até a CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) aonde chegamos por volta das 14:00hs. Seguimos extenuados e com muitas dores no corpo, já em ritmo mais lento. Às 15:55hs, liguei para a Fer, já estávamos em Poços, a um quilometro de casa, para que ela fizesse o resgate pois pensei que havia algo errado em meus pés e que depois constatei que eram bolhas no calcanhar.
A caminhada nos trilhos é muito difícil porque a distância entre os dormentes é muito variada, então cada passo tem um tamanho diferente e também devido ao cascalho existente para servir de lastro aos dormentes e trilhos. Esse cascalho após certo tempo de caminhada deixa os pés realmente doloridos.
Levamos 7 horas e 50 minutos para percorrer 30 quilometros e ganhar 400 metros de altitude, saindo de 880 metros e chegando em Poços, no ponto do resgate com 1280 metros acima do nível do mar.
A saída em Águas da Prata
Na boca do túnel
Vista da igrejinha no caminho
Quase chegando
Puxa que loucura essa caminhada! Lindas as fotos, e espero que a linha de trem esteja desativada...
ResponderExcluirPior que não! Está ativada e transporta bauxita de Poços (CBA - Companhia Brasileira de Alumínio).
ResponderExcluirDessa vez não passou trem, mas em uma outra vez(que fizemos no sentido contrário Poços - Águas da Prata) passou quando já estávamos quase chegando em Águas da Prata.
Boa noite Rodrigo, estou querendo fazer a trilha do trecho compreendido entre a estação bauxita e a estação de Aguas da Prata. Você saberia a distância aproximada a ser percorrida?
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