quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Cairo - dia 18

Ao acordar perguntei para a Fernanda se ela concordaria, de irmos à Saqqara e Dashur, antes de irmos ao zoológico do Cairo, neste nosso último dia no Egito. Ela concordou e após o café da manhã ao sairmos do hotel encontramos o taxista que havia nos levado ontem nas Pirâmides de Gizé. O Timo!
Após negociar o preço do passeio entramos em seu carro, um Volvo de cor verde, bem antigo e rumamos por 40 quilômetros rumo a Dashur, que assim como Gizé é uma necrópole real muito antiga. Em Dashur estão as duas pirâmides mais antigas de todo o Egito, a Red Piramyd e a Bent Piramyd contruídas no reinado do Faraó Snofru. Este sítio, assim como Gizé faz parte da lista de Patrimônios HIstóricos da UNESCO.
O caminho pra lá foi interessante no ponto de vista de analisar o Egito com olhos de turistas ‘não-normais’, daqueles que se aventuram fora das excursões e conseguem ter uma visão diferenciada em relação aos demais. Todo o tempo, estávamos flanqueados por um rio, de água suja e com bastante lixo em seu interior, onde pude ver vários barcos com pessoas pescando de rede e de caniço. Também, mesmo naquela água suja, por vezes era possível ver peixes e algumas tartarugas dentro da água.
Existem dezenas de postos de controle, com guardas bem armados ao longo desta periferia da Cidade do Cairo. Passamos por todos eles sem sermos parados ou interrogados.
Ao chegarmos na entrada do site de Dashur, constatamos a cancela e a guarda egípcia e pagamos a entrada. O valor de cada ticket é de 30 libras egípcias. Entre a cancela de entrada e as pirâmides de Snofru, existem ao lado da estrada de cerca de 7 quilômetros de extensão, uma unidade de extração de petróleo, uma cadeia militar e uma base da Força Aérea Egípcia. Talvez isso explique um dos motivos, além da distância do Cairo, pela qual este site não é tão visitado por turistas e por conseqüência não tão famoso quando comparado com Gizé e Saqqara.
Chegamos na base da Red Piramyd. Com os tickets que tínhamos comprado, poderíamos subir por uma escada contruída de concreto, até a parte mediana da pirâmide e entrar nela. Subimos e checamos a entrada aonde um senhor de uma certa idade cuidava e checava os ingressos. Me olhou e disse que para fotografar lá dentro teria que pagar 10 libras egípcias. Não sei porquê, dei essas quantia pra ele e comecei a descer o túnel inclinado de cerca de 40 metros de comprimento por 1 metro de largura e 1 metro de altura que leva até a base e suas câmaras internas, e então desisti de descer até lá embaixo. O lugar é estreito e deserto. Não havia ninguém mais lá, senão eu a Fer e o velhinho que estava sentado na entrada da porta e bem que poderia ter saído lá de dentro no início do dia e ter subido pra ficar na entrada. A Fer não ficou braba e nem se importou com minha decisão e então voltamos pro táxi e seguimos para a segunda pirâmide, a Bent Piramyd. Segundo o que fiquei sabendo, esta é a única entre as mais de 90 pirâmides existentes no Egito que tem a sua forma e diz-se que ela tem tal forma devido a um erro de engenharia. Lembrando que essas pirâmides são mais antigas que as grandes de Gizé.
Ali, na Bent Piramyd, devido ao sol que castigava, a Fer ficou em uma área coberta onde havia alguns outros turistas e eu fui chegar mais perto da Bent Piramyd. Dei a volta por trás dela e subi em uma pirâmide menor, por uma trilha propriamente dita, já feita por historiadores, egiptólogos, soldados, turistas e tantos outros que ali já estiveram nesses tantos anos de existência desses túmulos reais.
Haviam 5 soldados que me ofereceram a subida nesta pirâmide menor e eu disse que não. “I have no money to climb it!’, disse. Depois de repetir a mesma coisa umas três ou quatro vezes, um deles disse: ‘No problem’ e fez sinal com a mão que poderia ir. Subi rapidamente e enquanto subia cruzei por dois espanhóis que desciam: ‘Hola, que tal!’ e a resposta foi a a mesma: ‘Hola!’. Desci tão rápido quanto subi e os soldados já estavam levando os espanhóis passearem de camelo e então chamei um dos guardas para tentar meu prêmio tão desejado: a foto com uma AK-47 legítimo!
Os guardas!
Ofereci 10 libras egípcias para ele para tirar uma foto com o fuzil e ele titubeou. Ele fez aquele sinal universal de bico calado e eu disse, tentando ser o mais roots possível (como se precisasse fazer força pra ser roots): ‘I am brazilian! I’ll be quiet! No photo on internet!’ Ele chegou a soltar a bandoleira do ombro pra me entregar o fuzil pra foto e um outro guarda que se aproximava disse algo em árabe e esse guardinha disse: ‘Sorry! I can’t! Problems…’. Agradeci e não insisti mais. Mas que deu vontade de dobrar a oferta deu! Imaginem só: Passeio de táxi, com um taxista chato, até Dashur e Saqqara: 125 libras egípcias; tickets para o site de Dashur: 30 libras egípcias cada; foto com uma Avtomatica Kalashnikov 47, no deserto escaldante: não tem preço! Mas fiquei sem! Paciência.
Voltei para o táxi e seguimos para Saqqara!
Bent Piramyd (Snofru)
Snofru's Bent Piramyd e Snofru's Red Piramyd ao fundo
Fer e a Red Piramyd em Dashur
Snofru's Red Piramyd e o nosso transporte nesses dois dias
 Uns 5 quilômetros como quem retorna ao Cairo, vislumbrando as tamareiras que existem ali aos milhares (apesar de não ter comido nenhuma tâmara neste dias que aqui estamos), as plantações em meio a estas palmeiras, do jeito que eu imaginava dos livros de história, camponeses-agricultores em sua atividade, criações de cabras, carros antigos (inclusive pude constatar a realidade da história de que 80% dos Land Rovers construídos ainda estão em utilização) e estranhos para nós, escolas de manufatura de carpetes e outras tantas coisas corriqueiras para o povo e que para nós é tão diferente, assim como é diferente para os gringos uma criação de gado e uma plantação de cana ou café no Brasil.
Chegamos em Saqqara e ali existe outra cancela com guardas e após o taxista passar e dar uma gorjeta para um guarda fomos ao local de compra de tickets. Aqui, os tickets custam 60 libras egípcias cada e dão direito a visitar algumas tumbas, entrar em uma pequena pirâmide, provavelmente de uma rainha (devido ao seu tamanho) e chegar nos demais monumentos tombados pelo Patrimônio Histórico da UNESCO que se encontram aqui neste local.
Saqqara, servia como necrópole para a antiga Capital do Egito, chamada Memphis. Ali existem muitas pirâmides, pequenas e médias (mas nenhuma maior que Queóps ou Quéfren) e um complexo funerário. Em Saqqara que está a famosa ‘Step Piramyd’ que me lembra, apesar de ainda não ter estado lá, aquelas pirâmides que existem no México.
Compramos os ingressos que além da visitação ao sítio arqueológico também dão direito à entrada do museu do local (Imhotep Museum). Este, com duas câmaras principais e 3 secundárias, bem cuidado e com iluminação adequada, peças protegidas por vidros com alarmes e em seu interior temperatura e umidade controlada. Peças encontradas na necrópole com o mesmo nome estão ali e inclusive uma múmia ainda com as bandagens e outras, sem as bandagens em um ótimo estado de conservação. Foi olhando as pecas e as descrições que descobri que ali existe uma parceria forte ou esse museu é mantido pelo Museu do Louvre. Pena que o Museu Egípcio do Cairo, não é mantido por uma entidade estrangeira e com dinheiro e parece mais um grande almoxarifado aonde as peças estão se deteriorando pelo calor e falta de educação dos visitantes.
Subimos de carro até o site principal e fomos primeiro no lado direito de quem sobe, para a tumba de um Faraó (como não sou egiptólogo fica difícil guardar todos os nomes e informações). Em frente a esta tumba existe uma pirâmide, quase escondida pela areia onde é possível visitar seu interior. Essa, bem menor que a Red Piramyd (em Dashur) tem um túnel de descida (a entrada da pirâmide) de uns 10 metros de comprimento (inclinado) por 1 de altura e 1 de largura. A Fer não quis entrar e lá fui eu. Antes de iniciar minha descida, um egípcio que ali trabalha disse que não eram permitidas fotos lá dentro e me perguntou se eu tinha uma caneta e apesar de eu ter sempre uma caneta na mochila, disse que não tinha. Não entendi o porque do pedido dele naquele momento, mas em breve eu iria descobrir. Desci a rampa no estreito corredor na frente de um grupo de japoneses. Quando se chega ao final da rampa, o túnel continua com as mesmas dimensões de largura por mais uns 5 metros e aí se abre uma câmara de 2 metros de largura, por 2 de comprimento e uns 3 de altura e logo em seguida existe outra pequena passagem, das mesmas dimensões do túnel de entrada, mas com 1,5 metros de comprimento que ligam a outra câmara com as mesmas dimensões da anterior. Nisso, o grupo de japoneses havia ficado para trás, se enrolando e falando com o guia deles e um egípcio que ali fica, com uma lanterna na mão apesar da iluminação artificial provida por lâmpadas ali dentro ser bastante eficaz me chamou para passar para a câmara do sarcófago que fica à direita desta segunda ante-câmara, separada por uma passagem semelhante àquelas que dividem as ante-câmaras anteriores. Há ali, no fundo da câmara do sarcófago, um tipo de túmulo, de pedra, onde dentro ficava o sarcófago e a múmia. Esta sala, que tem uns 3 metros de largura por uns 5 de comprimento e um teto em forma de ponta de flecha com uns 5 metros em sua parte mais alta. O teto, todo esculpido com desenhos de estrelas do mar e pude ver dentro do ‘túmulo’ de pedra escura as inscrições ali esculpidas. Esse cara que ali estava comigo, disse para eu tirar fotos e eu disse que haviam me dito que não era permitido. E ele insistiu e insistiu mas eu havia deixado a câmera com a Fer no lado de fora da pirâmide. Estava somente com a filmadora em mãos. Fiz um filme de uns 10 segundos e desliguei e guardei a câmera e ele continuava insistindo e disse que não! Aquilo estava bom. Peguei 3 libras egípcias que tinha em meu bolso e entreguei na mão dele para que ele não ficasse me enchendo o saco e fui saindo pela estreita entrada em direção à segunda ante-câmara e em seguida já me abaixei e passei para uma outra sala, do tamanho das ante-câmaras que devia ser a sala do tesouro e rapidamente voltei para me preparar para subir a rampa pelo estreito corredor que leva à luz! Os grupo de japoneses estava agora na sala do sarcófago e na sala do tesouro e eu e o egípcio ali naquela ante-câmara e ele me mostrava as moedas que eu havia dado pra ele e dizia: ‘Too small! Too small!’ Já manjei o que ele queria dizer com isso. Era pouco, queria grana! Incrível isso aqui no Egito. Guardas, guias, taxistas, crianças, todo mundo pede dinheiro a toda hora! Cheguei a escutar em Gizé: ‘Come on! Euro, dollar, pounds, anything with shine!’. Eu olhei para ele e disse: ‘No more money! It’s a present to you, from Brazil!’ E ele continuou enchendo os tubos. Virei de costas e me abaixei para entrar no túnel que me levaria à superfície e ele: ‘Do you have a pen?’. Putz! Um havia me perguntado isso lá em cima, esse me pergunta aqui em baixo. Disse que não e ele fez sinal de que era pra eu escrever dentro da pirâmide, nas paredes! Inacreditável! Olha a proposta miserável que este cara estava me fazendo! Falando pra eu escrever dentro de um patrimônio de mais de 4.500 anos! Pensei até em chamar a polícia, mas sei que de nada adiantaria e era capaz de eles me pedirem mais dinheiro e concordar com a proposta que aquele cidadão me fazia! Subi o túnel para encontrar a Fer, muito indignado com aquilo. Fica a pergunta: será que algum turista idiota faz isso? Tem coragem pra escrever dentro de uma pirâmide? Esse é o Egito e a história de como são tratados os monumentos históricos, patrimônios da UNESCO em locais mais distantes das turísticas Pirâmides de Gizé (isso que lá não é nenhum Museu Hermitage, Louvre ou Smithsonian, pelo contrário, consegui ficar bem preocupado também em Gizé).
Depois de encontrar a Fer que estava sentada na sombra com outras turistas que não desceram para o interior desta pirâmide fomos visitar uma Tumba de um faraó que existe ali.
Ainda existe muita coisa sendo escavada neste sítio arqueológico. Parece até cena dos filmes de Indiana Jones. Aquelas tendinhas brancas e pessoas carregando sacos com areia retirada das escavações e tudo isso cercado por arame farpado.
Voltamos para o carro e fomos para a Step Piramyd de Djoser, que fica a um quilômetro dali onde estávamos, ainda em Saqqara. Passamos por dentro do complexo Funerário de Djoser até uma área mais aberta de onde tivemos uma boa vista da Step Piramyd e retornamos para o táxi e pedimos para retornar para o hotel.
Pirâmide que visitei seu interior em Saqqara
Algumas das pirâmides de Saqqara
Fer em Saqqara
Djoser's Step Piramyd (Saqqara)
Do hotel, tomamos um lanche em uma lancheria chamada Cilantro na esquina a Al-Missaha Square e tomamos outro táxi pro zoológico do Cairo, que fica bem perto do hotel que estamos.
A entrada do zôo custa 2 libras egípcias para egípcios e 20 libras egípcias para não egípcios. Pagamos as entradas e uma autorização para fazermos filmes lá dentro e fomos! Bem faceiros com o mapa do zôo em árabe! Calculem!
O zôo é legal! Animais bem cuidados apesar da aparência das jaulas e cercados não ser das melhores. Já na entrada pudemos ver os flamingos, cerca de 100 destes animais, e que não são tão cor de rosa como outros que já havia visto. Andamos mais um pouco e paramos para ver as raposas do deserto. Pequenos animais com orelhas gigantes que pelo que lembro, servem para auxiliar a dissipar o calor. Ali, um funcionário do zôo, nos chamou e fomos para trás destas jaulinhas e ele nos mostrou um gato do mato, cachorros que pareciam cocker (isso mesmo cachorros em exposição no zôo), mangusto (aquele animal que enfrenta e mata as cobras reais, chamadas por nós de najas) e até gato-persa! Calculem, fiquei de cara! Um bichano, preso em uma jaula! Esse cara oferecu para pegarmos os bichos para tirarmos fotos, mas dissemos que fotos ali não eram permitidas. E ele fez sinal de não dêem bola! Podem tirar! Dissemos não novamente e fomos saindo. Nisso, ele: ‘Hey! Tip for me! Money!’. Respondi: ‘I’ve already paid entrance there!’. E ele: ‘No english!’. Mas ele entendeu o que eu disse! Tenho certeza! Fomos saindo para seguir nossa visita nesse zôo. Andamos vendo diversos animais das savanas africanas. Antílopes, gazelas e outros do gênero. Chegamos na grande jaula que abriga o Rei das Selvas, o leão. Não havia nenhum ali. Um funcionário do zôo aproximou-se e disse que poderíamos entrar em uma espaço reservado e pegar um filhote que estava separado, junto com outros, para tirarmos uma foto! Que inferno!! Que corrupção! Minhas alma! Agradecemos e seguimos andando, impressionados!.
Chegamos então na área dos répteis. Ali, deve-se comprar um ticket separado, por 2 libras egípcias para qualquer pessoa. Pagamos e entramos para ver o crocodilo do Nilo, tartarugas, serpentes e lagartos. Valeram os 2 egiptian pounds!
Vimos elefantes, mais raposas, orangotangos, chimpanzés, dezenas de aves de todos os tamanhos e espécies. Mas o que achei bem interessante foram os hipopótamos! Existem dezenas desses animais nesse zôo e claro que funcionários se oferecendo em troca de propina para alimentarmos os animais e tiramos fotos, mesmo que elas não sejam permitidas ali! Também existem aqueles cabritos das montanhas, babuínos e vimos árvores identificadas como sendo de vários países, inclusive do Brasil e entre elas paineiras e jacarandás.
Mas a atração principal do zôo nesta quarta, no Cairo éramos nós. Eu e a Fer! Todo aquele bando de pessoas que ali estavam nos olhavam o tempo inteiro. Chegava a ser irritante. Cada bando de adolescentes ou de adultos (homens) que passavam falavam coisas em árabe direcionadas a Fernanda. Não precisa falar árabe pra ter certeza! O pior é que são machos em bando! Sozinhos nada falam. Continuo impressionado com a falta de respeito do povo egípcio! Claro que salvam algumas pessoas, acho que 10% no máximo. E desses 10% uns 5% deve trabalhar com turismo e o restante devem ser pessoas com caráter e respeito. Porque o restante…Por diversas vezes me segurei, engoli seco! Ainda bem que sou civilizado! Bem diferente do que já fui! Mas é muito difícil digerir isso tudo! Estou até agora remoendo e não sei por quanto tempo ainda ficarei!
Escutávamos algumas simpáticas palavras em inglês como: ‘fuck you!’ ou ‘bitch’ e outras tanta mais! Todas carinhosas deste jeito! Fico me perguntando se é isso que o Corão ensina ou se isso é o povo egípcio mostrando seu jeito verdadeiro de ser? Vai saber.
Acabada a visita ao zôo, voltamos para o hotel e fomos para a piscina! Relaxar e comer um ranguinho de primeira qualidade! Outra coisa dentro desta ‘bolha’ que é um hotel 5 estrelas.
Agora é arrumar as malas e seguir para a última parte de nossa longa e inesquecível viagem: Paris!

Piscina no Safir Cairo Hotel


7 comentários:

  1. Mada, eu tou orgulhosa de voce nao ter se rebaixado a nenhum desses absurdos que voces encontraram ai nesses dias. Quase chorei com a falta de nocao, escrever nas paredes das piramides!??! Pagar mais pra entrar em lugares e tirar fotos onde nao pode?
    Que bom que voce engoliu em seco, porque Deus sabe o que daria se fosse o Mada de outros tempos que estivesse ai agora. Quem sabe nao sobraria ninguem pra contar a historia..
    Agora e se preparar pra Paris, onde voces vao ver um lado tao diferente da viagem, mas quem sabe vai ser a tua chance de tirar a tao esperada foto com a AK-47.. a coisa la ta pegando.
    Stay safe! Deus abencoe voces e proteja. beijos

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  2. Pois eh meu amigo, nao rolou a foto com a AK, mas quem sabe tu da umas voltas la no Rio e consegue? Acho mais facil que no Egito.

    Pelo menos na Franca vcs nao parecerao aliens andando pelas ruas.

    Aproveitem e ate logo.

    Ju

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  3. Aqui explica mta coisa: "the minimum monthly salary of government employees and public sector workers reaches 289 Egyptian pounds (53 dollars). Some private sector employees earn much less. "

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  4. Obrigada, Madá, por manter a razão e cuidar da Pretinha e de você mesmo. Imagino que a cultura deles seja afrontada pela presença de ocidentais e o ministério da educação ainda não deu conta de arrumá-los em jaulinhas apropriadas. Enquanto eles precisam que o mundo vá levar tips pra eles, ainda serão assim, os que enjaulam gatinhos e ficam à solta rangendo dentes e igualando numa bacia todas os estereotipos de mulheres sem honra que vivem na mente suja dos mais doentes.
    Mas isso tudo é uma tentativa de juntar os mundos deste planeta.
    Que bom que viram todas as belezas acima disso.
    Hoje foi forte.
    Beijos, cuidem-se, lavem a cutis e preparem-se para PARRRI!
    : )

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  5. Que dó essa pobreza, e que mais pena ainda do jeito que eles acham de tentar compensar... O Pj se indignava no México com a cara dura da turma pedindo propina, mas nada como o que vocês estão vendo aí. E que dó dos bichinhos no zoo, o que será que passam pra ficarem bonitinho nas fotos, se comportarem com tantos estranhos?
    Bah. Uns dias em Paris lhes vão fazer muito bem :)
    Mesmo com protesto.

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  6. Que impressionante isso tudo! A pobreza, a corrupção, a falta de respeito pelo patrimonio histórico, pelas mulheres, pelos turistas. E de modo agressivo, dá um medo da situação sair de controle...
    De todo modo, parabéns por conseguirem lidar tão bem com isso, mesmo indignados.

    Que dó dos bichinhos do zoo, são quase de circo pra servir de ganha pão dos "cuidadores"

    As fotos das piramides estão maravilhosas!

    Mas que viagem aventurosa essa de vocês, até a visita a Paris vai ser fora do comum! Desviem dos protestos e divirtam-se.
    Au revoir!

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  7. Fotos legais heim! E as fotos dos bichos? Quais bichos tem lá homéé?
    Abraço

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