quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tallinn e Helsinki - dia 4


Tallinn, capital da Estônia. Esta cidade que passou por ocupações nazistas e soviéticas reserva muitas surpresas aos seus visitantes. Em menos de 24 horas vimos tantas coisas que parece que estamos aqui a vários dias. O café da manhã no Savoy Hotel, a exemplo do café da manhã do hotel que estávamos em Helsinki também era muito bom. A quantidade de coisas não era tanta como em Helsinki, mas bem servido e com serviço ‘a la carte’. Comemos um crepe, que na verdade é uma panqueca com syrup e alguns blueberries. Falando nesses blueberries, o Liam teria se esbaldado. Melhor blueberry que já comi. Sem dúvidas. (blueberry no Brasil é conhecido como mirtilo e lembra muito o guamirim que temos região de Lages). Depois pegamos algumas informações com o camaradinha da recepção do hotel e saímos dar uma caminhada na Old Tallinn.
O primeiro destino foi a Igreja de St Olaf (St Olaf’s Church). Durante certo tempo, esta foi a mais alta igreja do mundo (até 1600 e pouco). Entramos na igreja e apreciamos a altura da nave da igreja que impressiona por ser uma igreja tão antiga e possuir uma nave tão alta. Depois, decidimos subir na torre. Mais de 250 degraus, com o corredor estreito e em caracol. A vista lá de cima valeu cada degrau escalado por nós e as 60 coroas estonianas pagas como taxa de admissão a esta torre.




Depois que descemos, procuramos o antigo escritório da extinta KGB, que nos tempos de dominação soviética era famoso pelas torturas e gritos que vinham de seu interior. Não encontramos ele propriamente dito, mas desconfiamos ser uma construção próxima a St Olaf que depois confirmamos que era ela mesma. Continuando a caminhada, fomos em direção a igreja Alexander Nevsky. Uma catedral ortodoxa que fica na Old Tallinn com suas imponentes torres bem ao estilo ortodoxo. Se de longe esta construção impressiona, de perto faz cair o queixo. Realmente incrível. Entramos nesta igreja (não há taxa de admissão) aonde não é permitido filmar, tirar fotos ou falar alto. A decoração no interior é muito bonita, com coloridos e metais brilhantes. As velas são finas e compridas e o cheiro de incenso típico no interior era muito bom. Através dos vitrais da igreja a luz que passava trazia um efeito muito bonito quando se misturava com a fumaça do incenso e das velas ali acesas. Saímos da Alexander Nevsky e descemos a rua Toompea em direção ao Museu das Ocupações a cerca de 200 metros desta última igreja. Ali chegamos e a taxa de admissão era 30 coroas estonianas cada o que equivale a 4 euros para os dois. Mas, infelizmente não tínhamos essa quantidade de dinheiro estoniano e eles não aceitaram euros, então a Fer muito polida, disse que iríamos trocar algumas coroas estonianas e voltaríamos. Acabou que não trocamos as coroas estonianas e não voltamos lá.
Voltamos em direção as muralhas da Old Tallinn e aproveitamos para subir nas muralhas que auxiliavam na defesa da cidade nos tempos medievais. Vimos as fendas (não sei o nome específico) por onde os arqueiros miravam os inimigos e também os buracos feitos nas torres para jogar óleo fervendo nas tropas invasoras.


Voltamos em direção a praça principal para almoçar, pois já eram perto das duas da tarde. Eu escolhi o restaurante. Adivinhem? Tinta!!! Daqui pra frente a Fer escolhe! A Fer pediu um tal de jumbo shrimp e eu carne de javali! Pensamos: ‘tamo eleito!’. Quando a comida chegou fiz minha análise: se aquilo era camarão jumbo calcule os pequenos... e o javali? Bem, tava gostoso, mas a quantidade era pouco nos dois pratos. Pedi a conta! PQP!!! Quase levantei as mãos pro alto! Bem, daqui pra frente a Fer escolhe os restaurantes. Ela tem a manha. Quando formos em churrascarias eu escolho...
O interessante aqui foi que sentaram 3 pesoas em uma mesa ao nosso lado e começaram a falar português do Brasil. Conversamos com eles que nos disseram que estavam fazendo um bate e volta em Tallinn, vindos de Helsinki, e indicamos pra eles o Olde Hansa. Eles saíram deste restaurante (Baltic alguma coisa) e foram pro Olde Hansa (deveríamos ter feito o mesmo).
Depois, passamos novamente no Olde Hansa (aquele restaurante de ontem) pra tirar umas fotos do lugar e ver se comprávamos alguma lembrancinha (que não compramos) e fomos pro hotel pegar a mochila e dar um tempinho pra ir pro terminal marítimo pegar o barco de volta pra Helsinki.
Definitivamente eu não sou um cara da água, apesar de ser aquariano. Fiquei meio mareado (marejado) de novo. A Fer também.




Chegamos em Helsinki as 18:30hs e fomos pro Sokos Helsinki para tomar um banho para esperarmos dois amigos nossos que são brasileiros (o Cassiano e o Gustavo), não se conhecem até esse momento (eu acho) e moram em Helsinki para jantarmos. Chegamos no hotel e tinha essa mensagem na TV do quarto.


3 comentários:

  1. putz camarao micro e carne de javali enganada e cara e brabo, hein!? Que aventura... que bom que voce conta tudo com tanto detalhe, eu podia ler por horas :)
    agora, rumo a St Petersburgo! могу дождаться!

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  2. Tomar tinta faz parte de viajar, seja no restaurante, ou do taxista... Mas que legal que tá sendo, AMEI as fotos de cima da igreja. Que amor de cidadinha!!!

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  3. Que lugar lindo e tão diferente!
    As cores destacadas e límpidas nas construções e o mar ao fundo, que primor da obra humana e a natureza, em conjunto.
    Estou impressionada com os relatos, como voces estão tendo energia e disposição para nos permitir acompanhar tão vivamente a viagem.
    Me dá uma saudade sem tamanho da vó, essa situação - os relatos e o acompanhamento dos detalhes dasandanças, com minúcias.
    Obrigada!!! Espero ansiosa as próximas notîcias!
    A Fer segue bem boa, não?
    : )

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