domingo, 3 de outubro de 2010

Helsinki - primeira noite

Bom, acabados pela diferença de 6 horas de fuso horário e umas 17 horas de viagem estamos em Helsinki, capital da Finlândia.
Saímos de São Paulo no sábado, 2 de outubro, véspera de eleição no Brasil rumo à este lado do mundo. A empresa KLM, a classe econômica. Tentamos no check in pegar os assentos da emergência, por terem um espaço maior para as pernas, mas fomos informados pela atendente que custaria 70 euros a mais para cada passagem (agora as empresas aéreas estão cobrando a mais, no momento do check in pelas vagas nestes assentos – imagina se colocam um toupeira que não tem discernimento e nem calma suficiente para operar a saída de emergência em caso de necessidade??). A comida a bordo boa e as embalagens das refeições eram bem legais. Eu tomei duas garrafinhas de vinho chileno e a Fer suco de laranja.
A primeira escala foi em Amsterdam. Aeroporto grande e cheio das lojinhas com coisas típicas da Holanda. Como tínhamos menos de duas horas entre a chegada e a partida da conexão pra Helsinki fomos seguindo o caminho para o portão D66 que era o tal da conexão. Chegamos na parte da alfândega e tinham umas 6 filas com 12 cabines com inspetores alfandegários funcionando. Paramos em uma e ela não andava. E uma auxiliar do aeroporto volta e meia chegava na fila e falava: ‘E.U. passports in that line!’. Como nossos passaportes não são da União Européia continuamos na fila e foi aí que notei a bagunça que estava na frente da fila. Ela se afunilava e o entrevero era medonho. Decidimos ir pra fila do lado e não demorou 5 minutos já tínhamos o carimbo da Holanda no passaporte.
Em frente vinha o raio X. Aqueles scanners de corpo inteiro. Tudo OK, seguimos em busca do portão para seguirmos a viagem para Helsinki.
Foram duas horas de vôo até Helsinki e mais uma hora de fuso pra frente (totalizando 6 horas em relação ao Brasil neste momento). Chegamos em Helsinki Vantaa eram 16:40hs. Trocamos alguns reais por euros em um guichê e sacamos alguns euros em um ATM e fomos para o ponto de ônibus para pegar o transporte para o centro da cidade. O ônibus custou 4 euros por pessoa (de taxi custaria cerca de 35 euros). Aqui esta a dica para a chegada em Helsinki: ônibus 615 do Aeroporto Helsinki Vantaa para o centro e desce na última parada. Não tem como errar. No caminho do aeroporto para a cidade, já na saída, vi em dentro de um cercado um daqueles helicópteros de fabricação russa de transporte de tropa e um MIG (acho que era ou um MIG 19 ou 21 e esse estava coberto por uma capa protetora). Provavelmente deveria ser um depósito de obsoletos ou algo do gênero. Tem uma ciclovia que acompanha a estrada até o centro e a viagem de ônibus levou uns 40 minutos.
Desembarcamos em frente a estação de trem e pedimos informação para alguns garotos que estavam sentados na escada da localização do hotel e fomos prontamente atendidos com a indicação. Saímos na direção do Sokos Hotel mas era o Sokos errado. O atendente nos disse que existem 5 Sokos Hotel em Helsinki e nos indicou aonde era o nosso e nos deu um mapinha para nos localizarmos. 5 minutos de caminhada e estávamos no Sokos Hotel Helsinki.
Banho tomado e roupa trocada saímos procurar um local pra comer. Caminhamos aqui ao redor do hotel, que é bem central, e acabamos jantando no restaurante que a moça da recepção do hotel indicou, Memphis, que é do mesmo grupo do hotel Sokos. A Fer comeu um sanduíche de atum e eu chicken curry.
Depois demos uma caminhada de uns 100 metros até a Catedral de Helsinki que segundo o Wikipédia é provavelmente a construção mais proeminente e símbolo de Helsinki.
Voltamos pro hotel e caí na cama. Eram umas 9 da noite e imaginei que dormiria até o dia seguinte por causa do cansaço mas agora são 4:30 da manhã no horário local (22:30hs no Brasil) e estou acordado, escrevendo sobre este primeiro dia no blog porque não consegui mais dormir. A Fer também tá fritando na cama. Acredito que amanhã estejamos mais ambientados com o fuso...

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